domingo, 25 de agosto de 2013

Estreia na Bienal do Livro (RJ)...

Este ano, na Bienal do Livro (16ª edição) no Riocentro (à partir de 29 de Agosto),  haverá a estreia do Salão de Negócios. Servirá para atender a uma demanda do mercado editorial brasileiro. O espaço seguirá a tendência registrada nas feiras de livro internacionais e reunirá agentes literários e profissionais do livro de diversas partes do mundo.




A Seu.Livro.Pronto estará presente!

Falando nisso... Conheça o novo site da produtora, acessando:

http://www.seulivropronto.com

Nos vemos lá!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Sobre Francisco...

Saindo um pouco dos temas normalmente abordados por aqui, no blog -- provavelmente efeito de sua visita à cidade! -- hoje vou escrever algumas linhas sobre o interessante "zum-zum-zum" gerado pela declaração que o Papa Francisco fez, já no retorno à Roma, sobre os gays; confirmando, pelo menos para mim, este sentimento que, notoriamente, vem tomando conta de todos que, de alguma forma, fazem/fizeram contato com Francisco.


Tendo participado ativamente, como voluntário, desta já saudosa JMJ, posso afirmar que, também de alguma forma, todos que se permitiram ter este contato com ele, independentemente de credo, cor, condição social e/ou grau de religiosidade, sentiram "algo de diferente no ar". 
 Algo que vai além de carisma, simpatia... Em conversas por aqui durante esta Jornada, tanto faladas quanto ouvidas, tive a chance de perceber este "algo a mais" pairando em uníssono sobre a plenitude dos coadjuvantes. 
Testemunhos, muitas das vezes sem qualquer ligação com o Catolicismo, de pessoas que sentiram "alguma coisa de diferente" nestes já idos dias. Espíritas, ateus, gays, protestantes, vadias... Todos com alguma coisa em comum, além de uma súbita simpatia por Francisco. 
E esta "alguma coisa em comum" é exatamente o que de mais surpreendente desponta deste novo Papa em seu tratamento, direto ou indireto, com todas estas pessoas... 
E é exatamente isto. Francisco trata, a todos, como PESSOAS.


Caberia aqui uma longa análise morfológica, etimológica, ou até mesmo da sintaxe de seus sempre serenos e diretos discursos. Contudo, vou "ater-me" a um dos inúmeros comentários escutados nestes já saudosos dias... Que dizia algo à respeito deste Papa vir, quase que espantosamente, suprir um vazio coletivo existente em algum lugar do mais íntimo de nosso interior... 
Como se Francisco conseguisse, "milagrosamente", preencher os anseios quase utópicos dos corações de todas as pessoas, encaixando-se perfeitamente no buraco deixado em nosso peito pelos atuais governantes, chefes, líderes, e por todos aqueles que deveriam ser e dar exemplos de integridade com suas vidas e poderes por nós mesmos atribuídos, mas que tão distantes disso estão. Francisco vem suprir este "desejo oculto", (quase!) utópico, que existe dentro de cada um de nós, ecoando como um gigantesco e silencioso grito dentro de nossos corações, querendo finalmente explodir na direção de um tão esperado vislumbre de autenticidade, de concretude, de dignidade. 
Antes de mais nada, Francisco é, e mostra-se, como uma PESSOA. E é um líder tão "especial" aos olhos e corações de todos exatamente por saber que um líder, antes de mais nada, "lida" com PESSOAS. Francisco olha nos olhos, escuta o coração das PESSOAS e sente com a própria alma. Não fica sentado, num trono de ouro, esperando por elas; este Papa vai de encontro às PESSOAS, ele dá o exemplo de como todos devemos fazer para sermos verdadeiramente felizes e completos! Ele não dita regras, normas...
 Ele mostra como se faz; ele as vivencia! 



 Assim como a crença cristã nos diz que Deus enviou Seu Filho para nos salvar, para indicar (ser) O Caminho para a plenitude da vida, Francisco também vem em nosso encontro, entregando-se/entregando-nos, PESSOALMENTE, o convite para esta verdadeira festa que é praticar o Bem a outrem; doar-se ao próximo, sair de si mesmo para encontrar-se e reconhecer-se, em plenitude, no outro. 
 Este Papa tem o "poder" de trazer à tona o que há de melhor em cada um de nós; de nos mostrar que é possível sim transformarmos em realidade o ideal; que é bom ser bom; que ele é gente como a gente, e que, assim como ele, também nós podemos ir... Ir de encontro às necessidades de quem mais precisar, sempre com respeito pela PESSOA humana e sua diversidade, sem medo de sermos, verdadeiramente, "gays". 

  (do latim tardio gaiu, pelo francês gui e pelo inglês gay = "alegre, jovial")


  Paz e Bem!